Bate - Papo Astronômico : Vida no Universo

Prof. Renato Las Casas e Lara Paola (monitora do Grupo de Astronomia; bolsista Pró-Noturno/Física) (14/setembro/2012)

Resumo do Bate-Papo entre o Prof. Renato Las Casas e Lara Paola (“A Curiosa”) que aconteceu no programa Universo Fantástico de 19 de agosto de 2012.

R- Paola, como andam as suas curiosidades?

P-Algo que eu acho que todo mundo tem interesse . . . Que tal conversarmos sobre Vida Extraterrestre?

R- Uma boa! Mas vamos deixar bem claro sobre o que vamos conversar . . .
Você quer conversar sobre Vida Extraterrestre lá, nos possíveis mundos de seres extraterrestres, ou você quer conversar sobre Vida Extraterrestre aqui?
Acreditando que existam seres extraterrestres inteligentes, você gostaria de conversar sobre presumíveis visitas deles a nós?

P-Vamos conversar sobre as duas coisas? Possibilidade de Vida Extraterrestre no Universo e Disco Voador aqui na Terra?!

R- Vamos então conversar sobre 3 coisas?!
“Disco Voador”; “Possibilidade de Vida Extraterrestre” e algo intimamente ligado à possibilidade de Vida Extraterrestre, que é a “Origem da Vida” . . .

P-Então vamos conversar sobre Vida no Universo de uma forma bem geral!

R- Isso aí!
Antes de começarmos esse nosso Bate Papo, vamos ouvir uma música?
As nossas musicas de hoje falarão de Disco Voador; de Vida Extraterrestre . . .
Vamos começar ouvindo uma sertaneja autêntica:

Disco Voador ( Palmeira) – Jacó e Jacozinho

P-Beleza!

R- Eu gosto dessa musica. A letra dela é muito interessante . . .
Já que vamos falar de ETs, eu acho importante chamar atenção para 2 pontos que o Palmeira, o autor da música, abordou:
1º - “Tomara que seja verdade que exista mesmo Disco Voador”.
Quem não gostaria que houvesse Disco Voador?
Paola, você gostaria que houvesse Disco Voador?

P-Eu teria um pouco de medo, mas acho que gostaria.

R- Pois, é . . . Eu acho que todo mundo, que não tivesse medo, gostaria que houvesse “Disco Voador”!
Mas não é porque a gente gostaria, que vamos torcer os fatos e acreditarmos, sem provas, simplesmente acreditarmos, que seres extraterrestres inteligentes estejam aqui, entre nós!
2º - “Que seja um povo inteligente, pra trazer pra gente a paz e o amor / se for pro bem da Humanidade, que felicidade essa intervenção / aqui na Terra só se pena em guerra, matar o vizinho é nossa intenção”:
O mundo anda mal! . . .
Mas, você deposita nos extraterrestres a solução para os nossos problemas? É muito comum encontrarmos pessoas que acreditem que ETs vão chegar aqui e resolver todos os nossos problemas . . .
Ou mesmo, que nós vamos um dia chegar nos planetas deles e voltarmos com as soluções para todos os nossos problemas.
Não acho legal pensarmos assim!

P-Professor, mas será que existe Disco Voador?
Será que seres extraterrestres estão ou já estiveram no nosso planeta?

R- Não existem evidencias cientificas que aparem a idéia de que seres extraterrestres inteligentes estão ou já estiveram em nosso planeta!

P- professor, tanta gente diz que já viu . . .
Existem fotos; filmes; . . .

R- Você está me dizendo é que existe muita coisa sem explicação . . Mas não é porque não conseguimos explicar uma coisa que a coisa vai ser aquilo que mais ocupa nossas mentes . . .
Se somos religiosos, vamos interpretar aquela coisa como algo relacionado com a religião (manifestação divina; espírito; etc.) . . .
Se somos mais ligados à ciência, vamos interpretar como sendo disco voador ou algo do tipo . . .

Vamos ouvir mais uma música intitulada Disco Voador? Vamos agora ouvir um rock:

Disco Voador(Raul Seixas) – Raul Seixas

Os nossos descendentes, quem sabe, poderão viajar pelas estrelas . . .
Nós temos que nos contentarmos com essa casquinha ínfima que rodeia o planeta Terra, chamada biosfera, para vivermos . . .
Ou então, como o Raul Seixas canta, sonharmos em sermos abduzidos . . .

P-Professor, já que nós vamos falar sobre Vida no Universo, . . .
O que é Vida?

R- Existem seis características biológicas principais dos seres vivos:

P-Professor, qual a origem da Vida no nosso planeta? Tem gente que diz que a Terra foi colonizada por seres inteligentes de outros sistemas planetários! . . .

R - Essa teoria, conhecida como “Panspermia Dirigida”, foi muito difundida na década de 1960.
Eu não acredito! Não conheço algum cientista atual que lhe dê crédito.
O fato, Paola, é que nós ainda não temos certeza das nossas origens.
Das duas, uma:
- Ou a Vida se formou aqui mesmo, na Terra, a partir dos elementos químicos disponíveis no planeta (Geração Espontânea)
- Ou a Vida veio de fora, em estágio de desenvolvimento que pode ter sido mais ou menos complexo (Panspermia).
A Teoria da Geração Espontânea sempre teve a preferência da ciência; porem, sempre foi questionada a possibilidade panspérmica.
Atualmente alguns cientistas de respeito acreditam na Teoria conhecida como “Nova Panspermia”, elaborada por Fred Hoyle e Wickramasinghe. Segundo esses autores:

Vamos ouvir mais uma música intitulada “Disco Voador”? Hoje nós estamos ouvindo o que poderíamos chamar de “ETs na MPB”.

Disco Voador(Rita Lee e Roberto de Carvalho) – Rita Lee

P-Professor, o Universo é tão grande . . . Em cada galáxia existem centenas de bilhões de estrelas . . . Existem trilhões e trilhões de galáxias no Universo . . .
Não pode ser que só exista Vida aqui na Terra! . . .
Mesmo Vida Inteligente . . . Será que só existe na Terra? . . .

R- Olha Paola, vida microscópica, é bem possível que exista no nosso próprio sistema planetário (Marte; luas de Júpiter e de Saturno; etc.)
Agora, quanto a Vida Inteligente, hoje a ciência já pode afirmar que no Sistema Solar só existe aqui na Terra.
Vida extraterrestre inteligente, se houver, só pode ser em algum outro sistema planetário.
Por mais que sejamos flexíveis na nossa forma de admitirmos algum meio ambiente para o desenvolvimento da Vida, só admitimos a possibilidade de vida complexa em sistemas planetários (planetas e/ou luas).
O universo é muito grande, como você diz, . . . mas será que sistemas planetários são comuns no Universo?
Teoricamente esperamos que toda ou praticamente toda estrela tenha o seu sistema planetário; mas isso ainda não é uma certeza absoluta, pois não conseguimos ver estrelas orbitando outros sóis que não o nosso. Até hoje já obtivemos indícios de poucas centenas de planetas extrasolares.
E se sistemas planetários não forem comuns no Universo?
De que adiantaria, no que diz respeito ao desenvolvimento de Vida, haver tantas e tantas estrelas no Universo se não houverem planetas em torno dessas estrelas, onde Vida possa se desenvolver?
O que eu estou querendo dizer é que quando pensamos na possibilidade de Vida Inteligente no Universo, não podemos pensar apenas no tamanho (ou no numero de estrelas) do Universo; temos que pensar em outras coisas também, como a porcentagem das estrelas que possuem sistemas planetários; o numero médio de planetas em condições de desenvolver Vida por sistema planetário; e outras coisas mais.
Você já ouviu falar na Equação de Frank Drake?

P-Já! O objetivo dessa equação é justamente nos dizer o numero de civilizações existentes na nossa Galáxia que seriam capazes de se comunicar conosco.

R- Isso mesmo!
Vamos, porém, encerrar a primeira parte do nosso programa de hoje ouvindo mais uma música intitulada “Disco Voador”.
Voltaremos após o intervalo pra conversarmos sobre essa pretensiosa equação (a Equação de Frank Drake) e continuarmos nosso Bate Papo sobre Vida no Universo.

Disco Voador( Roberto Carlos e Erasmo Carlos) – Erasmo Carlos

P-Pois é professor, eu tenho muita curiosidade na equação de Frank Drake. Acho um barato, uma equação que nos fala quantas civilizações inteligentes existem na nossa Galáxia, e que podem se comunicar conosco! Só que, imagino, essa equação deve ser muito complicada! . . .

R- Pois não é não!

P-Mas, se a Equação de Frank Drake é simples; e ela nos dá o número de civilizações comunicantes, existentes na nossa Galáxia, então nós sabemos quantas são essas civilizações?!

R- Não! A equação é simples . . . mas ela é constituída por um determinado número de termos. São sete os termos da Equação de Frank Drake.
A nossa dificuldade está em estabelecer valores para esses sete termos.

P-Sete?!Apenas sete termos?! . . .

R- Isso aí! Apenas sete termos que se multiplicam.
Olha Paola, suponha que eu saiba o numero de estrelas que se formam por ano na nossa Galáxia.
Se eu multiplicar esse número, pela fração média das estrelas que possuem sistema planetário, o que esse produto vai dar?

P-Huummmm...(Paola mostrando dificuldade em responder)

R- Veja só: Suponha que em uma determinada cidade nasçam X crianças por ano. Se eu multiplicar o numero de crianças que nasce nessa cidade pela fração dessas crianças que é do sexo masculino, o que esse produto vai dar?

P- O numero de crianças do sexo masculino que nasce por ano naquela cidade!

R- Isso mesmo!
Agora, veja só: se eu multiplicar o numero de estrelas que se formam (ou nascem) por ano na nossa Galáxia, pela fração dessas estrelas que possui sistema planetário; o que esse produto vai dar?

P-O numero de sistemas planetários que se formam por ano na nossa galáxia?

R- Isso aí!
Imagine agora: Se eu multiplicar esse número (o numero de sistemas planetários que se formam por ano na nossa Galáxia) pelo numero médio de planetas em condições de desenvolver vida (podemos dizer: com superfície líquida) que existe por sistema planetário; o que esse produto vai dar?

P-O numero de planetas com condições de desenvolver vida que se formam por ano na nossa Galáxia?

R- Isso aí! Da mesma forma que se eu multiplicasse o numero de crianças do sexo masculino que nasce por ano em uma cidade, pela fração dessas crianças que é obesa, eu obteria o numero de crianças obesas, do sexo masculino, que nasce por ano naquela cidade.
Essa é a lógica da Equação de Frank Drake.
Veja só: Nem todo planeta que tem condições de desenvolver Vida, vai de fato desenvolver Vida. Se eu multiplicar o numero de planetas que se formam por ano na nossa Galáxia com condições de desenvolver vida, pela fração desses planetas que de fato desenvolve Vida; o que esse produto vai dar?

P-O numero de planetas que chega ao desenvolvimento de Vida, por ano, na nossa Galáxia.

R- Beleza!
E se eu multiplicar esse número (numero de planetas que chega ao desenvolvimento de Vida, por ano, na nossa Galáxia) pela fração desses planetas que desenvolve inteligência?

P-Vamos obter o numero de planetas que chega ao desenvolvimento de Inteligência, por ano, na nossa Galáxia.
É isso aí?

R- É isso aí!
E se eu multiplicar esse número (numero de planetas que chega ao desenvolvimento de Inteligência, por ano, na nossa Galáxia) pela fração desses planetas que desenvolve tecnologia, sendo assim possível se comunicar conosco?

P-Vamos obter o numero de planetas que atinge o desenvolvimento tecnológico, por ano, na nossa Galáxia, sendo assim capazes de se comunicarem conosco.

R-E se eu multiplicar esse numero (numero de planetas que atinge o desenvolvimento tecnológico, por ano, na nossa Galáxia) pela duração média em anos, de uma civilização desse tipo (vamos chamar de civilização comunicante)? O que esse produto vai dar?

P-O numero de civilizações comunicantes existentes na nossa Galáxia!

R-É isso aí!
Essa é a equação de Frank Drake!
Para obtermos o número de civilizações que desenvolveram tecnologia sendo assim capazes de se comunicar conosco, existentes na nossa Galáxia, nós multiplicamos 7 termos:
1.- O numero de estrelas que se formam por ano na nossa Galáxia
 X
2.- A fração dessas estrelas que possuem sistemas planetários
 X
3.- O número médio de planetas com água líquida em sua superfície, existente por sistema planetário
 X
4.- A fração, dentre os planetas com superfície líquida, que desenvolve Vida
 X
5.- A fração, dentre os planetas que desenvolve Vida, que chega a Vida inteligente
 X
6.- A fração, dentre os planetas que chega a Vida a Inteligente, que desenvolve tecnologia, sendo assim possível de se comunicar conosco
 X
7.- A duração média, em anos, de uma civilização tecnológica (ou comunicante)

P-Entendi! Ela é simples mesmo!
Mas como você já disse, o difícil deve ser dar valor pra cada um desses 7 termos . . .

R- Todo o problema está aí! Encontrar valores para cada um dos sete termos da Equação de Frank Drake.
Antes de falarmos sobre isso, vamos ouvir mais uma música? As nossas musicas de hoje estão falando de Vida Extraterrestre.
“Vida ET na MPB”!

Lincharam o Viajante Espacialautor: Eduardo Dusek e Luiz Carlos Góes – com Eduardo Dusek 3:33

P-Professor, entendi a Equação de Frank Drake. Ela é simples mesmo!
Mas como você já disse, o difícil deve ser dar valor pra cada um desses 7 termos . . . Pela ciência, que valores podemos dar para cada um desses termos?

R-No de estrelas que se formam por ano na nossa Galáxia = 10
 X
Fração dessas estrelas que possuem sistemas planetários = 1
 X
Número médio de planetas com água líquida na superfície, existente por sistema planetário = 1
 X
Fração, dentre os planetas com superfície líquida, que desenvolve Vida = 0,1
 X
Fração, dentre os planetas que desenvolve Vida, que chega a Vida inteligente = 0,1
 X
Fração, dentre os planetas que chega a Vida a Inteligente, que desenvolve tecnologia, sendo assim possível de se comunicar conosco = 0,1
 X
Duração média, em anos, de uma civilização tecnológica (ou comunicante) = 100.000.000

P-Multiplicando esses 7 números, obtemos um milhão!

R- É isso aí! Um milhão!
Mas veja só: os valores que dei para cada um desses sete termos, foram dados com base na ciência atual, porém com visões, vamos dizer otimistas, em relação à Vida Extraterrestre.
Dessa maneira, não vamos sair dizendo que existe um milhão de civilizações comunicantes, na nossa Galáxia.
O correto é dizermos: pela ciência, é possível que tenhamos até um milhão de civilizações comunicantes na nossa Galáxia.
Mas pode ser que estejamos sozinhos. A ciência admite essa possibilidade. Basta um dos termos da Equação de Frank Drake ser zero, que o resultado da equação também será zero.
Nossas músicas de hoje: “ETs na MPB”.

Vamos ouvir agora:Marcianos Invadem a Terraautor: Renato Russo – com Legião Urbana 2:37

P-Professor, e experimentalmente? De que maneira nós temos procurado responder essa pergunta: “se estamos ou não sozinhos no Universo”?

R- Você já ouviu falar do Instituto “SETI”?

P-O Instituto SETI é uma instituição norte americana cujos objetivos são a pesquisa e o desenvolvimento de projetos educacionais relacionados ao estudo da Vida no Universo.
A palavra SETI (S. E. T e I) é formada pelas letras iniciais de “Search for Extra Terrestrial Inteligence”; não é isso?

R- Isso mesmo!
Nas últimas décadas o Instituto SETI tem se destacado na pesquisa por Vida Extraterrestre; tanto teoricamente, quanto experimentalmente.
No SETI, a pergunta “Estamos sozinhos no Universo” é dividida em vários “departamentos”:

O Projeto Fênix é o principal projeto do Instituto Fênix. Você já ouviu falar no Projeto Fênix?

P-Já! Eu já li o livro e assisti ao filme “Contato”, que fala sobre o Projeto Fênix e o Instituto SETI.

R- O livro Contato é uma ficção escrita pelo Carl Sagan.
O filme é bem fiel ao livro e é facilmente achado em videolocadoras. Aconselho a quem gosta do assunto “Vida Extraterrestre”, a ver o filme e/ou ler o livro.
A trama do filme se desenrola tendo por personagem central uma pesquisadora do Projeto Fênix.
O Projeto Fênix se dedica à detecção e análise de “ondas de rádio” vindas do espaço, procurando identificar algum sinal produzido artificialmente.
Para isso o Projeto Fênix, além de ter a sua própria rede de radiotelescópios, utiliza alguns dos maiores radiotelescópios do mundo.

P-Professor , radiotelescópios são telescópios que ao invés de detectar luz visível, detecta luz na faixa de rádio?

R- Isso mesmo!
Basicamente um radiotelescópio é uma antena parabólica.
Ele vê o Universo não na faixa do espectro que o olho humano vê. Ele vê o Universo na faixa do espectro que chamamos de “Rádio”, pois é nessa faixa do espectro que as emissoras de Rádio, como a Inconfidência, transmitem seus sinais.

P-E porque a procura por sinais de extraterrestres nas ondas de rádio?

R- Porque as ondas eletromagnéticas na faixa rádio são pouco absorvidas pelo meio interestelar; indo longe na Galáxia, sem perder muito da sua intensidade. A poeira que existe entre as estrelas absorve pouco a radiação com o comprimento de onda característico dessa faixa do espectro

P- Professor, . . . e já foi obtido algum sinal que possa ter sido produzido por ETs?
O que nessas ondas eletromagnéticas poderia indicar ter sido produzido por ETs?

R- Até agora nada. Em algumas ocasiões o pessoal chegou a pensar que estava captando alguma coisa vinda de seres inteligentes; mas analisando melhor, . . . nada!
O que poderia indicar ser o sinal eletromagnético produzido por ETs? Algum padrão que se repete de tempos em tempos; sinais em “banda estreita”; etc.

P-E nós, mandamos nossos sinais, procurando nos fazer notados?

R- Não intencionalmente: Todo dia; toda hora!
Grande parte dos sinais que usamos nas nossas comunicações escapam pro espaço.
Mandamos esses sinais, principalmente através de ondas de emissoras de rádio; televisão e radares militares. Intencionalmente, já mandamos alguma coisa, porém de uma maneira quase simbólica.
Em 1974, por exemplo, mandamos uma mensagem da antena do Radio Telescópio de Arecibo (Porto Rico; o 2º maior do mundo).
Se decodificada, essa mensagem indicará a nossa localização na Galáxia; mostrará desenhos esquemáticos de um ser humano; de um radio telescópio; etc.
Note que uma civilização que captar ondas eletromagnéticas oriundas de nossa civilização, não precisará decodificar essas ondas para ter uma série de informações sobre nós.

Hoje estamos ouvindo musicas que falam de Vida Extraterrestre (“ETs na MPB”)

Vamos ouvir agora:

Alô, Alô, Marcianoautores: Rita Lee e Roberto de Carvalho – com Elis Regina

E depois do “Céu da Semana”, vamos ouvir:

Contato Imediatoautor: Renato autores: Flavio Venturini e Murilo Antunes– com Flavio Venturini

Até a próxima semana Mundo, . . .
Abraço Astronômico para todos vocês!

VAMOS OLHAR PRO CÉU, GENTE!